Uma Aventura Inesquecível
Em junho de 2024, encaramos a subida ao Morro da Cal, em Campo Largo – PR, e vivemos uma experiência memorável. A trilha, o clima, a paisagem e o espírito de grupo fizeram dessa caminhada algo que merecia ser registrado. Dividimos essa jornada em três momentos que marcaram nossa aventura: a preparação, a subida, e a recompensa no topo.
Preparação: entre expectativa e planejamento
Tudo começou com a escolha do destino. O Morro da Cal, apesar de não ser tão conhecido quanto outros da região metropolitana de Curitiba, nos chamou a atenção justamente por isso: queríamos algo mais tranquilo, com menos fluxo de pessoas e mais contato com a natureza em estado puro.
Organizamos o grupo, definimos o ponto de encontro, revisamos os equipamentos. Roupas adequadas, bastões de caminhada, água, snacks e, claro, muita disposição. O dia estava sem chuva – o cenário perfeito para quem busca trilha com temperatura amena.
A subida: esforço, conexão e contemplação
A trilha até o topo do Morro da Cal exige atenção e preparo físico moderado. São trechos íngremes alternando com partes mais planas que permitem recuperar o fôlego. Ao longo do percurso, a vegetação se transforma: passamos por trechos abertos, matas fechadas, áreas com pedras escorregadias e pontos de vista surpreendentes.
Um dos destaques foi o silêncio. Diferente de trilhas muito frequentadas, ali podíamos ouvir apenas os sons naturais – o farfalhar das folhas, o canto dos pássaros e o som do próprio corpo em movimento. Fizemos pausas para hidratação, alongamento e, claro, para admirar a paisagem a cada novo ângulo revelado pela subida.
A conexão com a natureza e entre o grupo foi algo especial. Havia trocas de palavras de incentivo, risadas, momentos de silêncio reflexivo e a alegria de estar presente. Cada passo era um lembrete de como sair da rotina nos renova.
Topo do Morro: vista, descanso e gratidão
Chegar ao topo foi recompensador. Lá em cima, uma vista panorâmica incrível de Campo Largo, com os contornos das serras ao fundo, e o céu, que mesmo encoberto, deixava espaços de luz que pintavam a paisagem como uma obra viva. Estávamos a cerca de 1.000 metros de altitude e o vento frio no rosto só reforçava a sensação de conquista.
Dei graças ao Senhor por mais uma oportunidade, tiramos fotos e aproveitamos para descansar. O clima ali era ameno – não só pela temperatura, mas pela energia do lugar. Havia paz. Havia espaço para contemplar. Havia o silêncio necessário para escutar o que normalmente ignoramos na correria do dia a dia.
Antes de iniciar a descida, fizemos um breve momento de gratidão, cada um à sua maneira. Pela saúde, pela amizade, pela natureza, por estarmos ali. A volta foi tranquila, com o sentimento de missão cumprida e de que, com certeza, o Morro da Cal ficará na memória como uma trilha que superou todas as expectativas.